terça-feira, 30 de junho de 2009

Aqui Estou Eu

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Ocean Beach - San Diego

Nao me culpem pelo repentino sumico (e pelas palavras sem acentos ou whatever). Eu nao tenho onde acessar a internet e a culpa nao eh minha se a escola tirou TODOS os computadores porque esta todo mundo de ferias de verao - menos eh claro os estudantes da ELS que camelam nesse calor durante toda a manha tendo aulas de ingles (haha, mas eu nao reclamo nao, estou soh fazendo drama...eu senti falta de postar aqui, deixe-me ser feliz - e tonta.)

Entao esse fim de semana eu fui pra San Diego, na sexta eu comi comida mexicana (apimentada que soh por Deus), no sabado eu fui para o Seaworld (faturei uma marca de blusa e um nariz vermelho - pelo menos eu vi a shamu *-*), e no domingo eu fui pra Oceanbeach (que sinceramente eh linda, mas nada se compara as praias brasileiras, mas ok.)

Respondendo as perguntas de todos... I'M OK!!! Minha primeira semana foi otima, na minha classe soh tem orientais (ate aprendi a escrever meu nome em arabe, chines, taiwandes, pena q essas coisas a gente NAO CONSEGUE GRAVAR DE JEITO NENHUM). A minha professora de gramatica eh brasileira, e eu tou morrendo de calor. (:

Eh muito engracado quando voce conhece uma cultura diferente - eu pelo menos adoro! - porque quando eu fui no super mercado eu levei um baita susto. Tudo eh TAO grande...parece que eles tem elefantes e baleias para alimentar em casa - o que as vezes pode ate ser verdade haha :X (ai que maldade).

Uma coisa que eu adoro nos Estados Unidos eh o fato de as casas nao terem portoes, as pessoas ficam tao sussegadas. I mean, sussegadas quanto a seguranca, o que na verdade, se voce parar pra pensar, nem eh grande coisa, os americanos mal ficam em casa...estao sempre tao ocupados com trabalho e outras coisas, ate esquecem dos filhos algumas vezes. A vida eh bem o que se ve em filmes: familias ricas com filhos problematicos por ausencia paterna. Claro que eu nao posso de jeito nenhum generalizar, porque eu conheco familias muito boas aqui tambem, inclusive minha "mae", ou voh, que tem me ajudado demais, e feito de tudo por mim.

Ate agora os Estados Unidos eh otimo - tirando a parte das comidas, que estao me deixando uma balofa haha - mas soh eh bom pra visitar. Eu jamais moraria aqui pelo resto da minha vida. Bom, cada um tem sua opiniao, certo?

A minha? Eu ainda prefiro a Alemanha...tah, em segundo lugar pode estar o Brasil...

Saudades, saudades, saudades...

Um beijo bem gordo :*

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Prontos ou não, aqui vou eu!!


Chegou o dia moçadaaaa!
Depois de tanta burocracia, pilhas de papéis, mil viagens a Campinas, São Paulo, Piracicaba; depois de todo o sufoco...Chegou o dia!
E eu nem estou assim tão nervosa, eu sei que vai ser o máximo, e eu já prometi a mim mesma que eu não vou ficar morgando, e que eu vou aproveitar cada segundo dos eus breves 30 dias lá.
Eu espero conhecer muita gente nova, lugares novos, sentimentos novos, experiências novas, tudo novo. Afinal, uma coisa que eu odeio é rotina.
Já me permitir errar, me perder - desde que eu me ache depois - e levar tudo na esportiva, sem me preocupar com as diferenças todas de cultura. E já me proibi ficar chateada por coisas tolas. Dessa vez, nem o meu coração apertadíssimo vai me impedir de me divertir do outro lado do continente.

Sempre que puder eu vou postar alguma coisinha aqui, nem que seja uma foto. Não sei com que frequência eu entrarei no msn e no Orkut, mas eu vou dar sinal de vida sempre!

Sentirei saudades...mas um mês passa mais rápido que tartaruga disputando uma corrida (tá bom, essa foi muitooooo podre).

Amo vocês todos, até mesmo aqueles que só passam aqui para ler e NUNCA deixam nenhum comentário ou qualquer coisa (haha).


Um beijo melado de melancia ;9

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Achados e Perdidos


Sinceramente, eu sinto uma necessidade enorme de me expressar. Algumas vezes me expresso escrevendo (o que não faço muito bem), outras vezes dançando (o que eu faço ainda pior!), mas algumas vezes eu me expresso desenhando, confesso que meus desenhos não são nada criativos, mas esse em especial foi criado no meio de uma aula de química (que eu estava visivelmente prestando muita atenção, certo? rsrs) e que não saiu lá muita coisa e a foto foi super mal tirada também, mas ele se encaixa perfeitamente no post de hoje (:


Vivemos a vida toda procurando alguém para amar, alguém de carne e osso, alguém que nos corresponda, que abraçe, que beije, que case. E o sentido de tudo isso? Todo mundo precisa de uma companhia, alguém para ficar juntinho no inverno e brigar de guerrinhas de água no verão. Mas somos tão exigentes que essa pessoa tem que ser perfeita. Olhos assim, cabelo assado, nem muito alto, nem muito baixo, gordinho ou magrinho.
Eu te procurei.
Te procurei nos lugares mais remotos, mais impróprios, e nos lugares mais perfeitos também.
Houve o dia em que pensei ter te achado, mas logo vi que na verdade não.
Mas dessa vez eu te vi. E só te vi porque não estava te procurando.
Eu nunca pensei nada sobre você, na verdade nunca te notei realmente. Talvez seja porque você não é lindo, maravilhoso, um deus grego - o que te faz ainda melhor. Talvez por você ser apenas você. Tão certinho. Tão diferente dos meus outros "achados".
Agora eu entendo porque nunca achamos alguém assim de cara. O meu primeiro "achado" era um rebelde, 'boyzinho' (e eu rio litros só de lembrar dessa época). E como todos mudam, assim eu também mudei.
E te achei.
Me dói o coração só de pensar que você pode ser mais um dos meus "perdidos".
Por favor não vá embora, e não me decepcione. Eu não quero te embalar numa caixinha e te rotular como perdido também.
(2 dias!! irra!)

terça-feira, 16 de junho de 2009

Onde está você agora?!


Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho os meus desejos e planos secretos
Só abro pra você, mais ninguém
Porque você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ele de repente me ganha?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está maduro
Onde está você agora?

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O coração - o meu pelo menos - escolhe os momentos mais imprórpios para querer se apaixonar. Por mais que tudo diga que não esse coração é persistente, e faz que a mente fique pensando sempre no que esse teimoso está sentindo.

Onde está você agora??

PS.: 3 dias!!!! E com o coração saindo pela boca!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Televisão


Confesso que hoje eu fiz uma dissertação sobre televisão na escola hoje, mas que graça tem copiar uma dissertação da escola aqui??
A televisão tem se mostrado o maior meio de comunicação em massa desde o século XX, quando se popularizou. Ela pode ser fantástica! Conter informações úteis e um peso imenso de cultura. Mas até onde as emissoras de TV estão dispostas a oferecer para obter ibope, dinheiro, marketing, etc.?
Estive lendo o blog do jerri(http://jerridias.blogspot.com/ ) que fala sobre um novo reality show, "JOGO DURO", um programa preconceituoso que faz com que pessoas vivam em condições de mendigos para o vencedor poder receber 11 mil reais, talvez.
Ah, então agora a situação crítica do Brasil com relação a pobreza e diferença de classe social (onde o rico fica cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre) virou tema de deboche e apenas mais um jeito de ganhar audiência e consequentemente, dinheiro??
Mas o que essas pessoas, produtoras deste reality, estão fazendo com o problema real da pobreza no Brasil? Já não existem pedintes o suficiente? Agora ainda querem expo-los a uma situação de alta ridicularização.
Programas assim, reality shows como BBB, A Fazenda, e agora esse infeliz Jogo Duro, não trazem benefícios nenhum a quem assiste, e não trazem, muito menos, cultura e informação.
Agora você pode me dizer que esses programas trazem entretenimento. Mas qual é a graça de ver intrigas, baixaria, acusações e tantas coisas mundanas? Já não vemos tudo isso todos os dias ao nosso redor?
Eu não sou contra a TV, de jeito nenhum. Sou contra todas essas baixarias, que se massificam, juntando milhares e milhares de pessoas por uma causa tão fútil. E que na verdade, na maioria das vezes esses programas tão difusos são mais uma jogada política, talvez até uma tentativa de alienação do povo. Afinal, muitos estão tão preocupados em quem vão votar para sair da casa do BBB que se esquecem de pensar em quem irão votar. E conforme os programas vão surgindo, essa população perde até a capacidade se escolher seu próprio presidente.
Mas no final, a TV não é de todo ruim. Eu amo assistir a séries e filmes, mas coisas com certo conteúdo, não programas que me relembram constantemente das mazelas desse mundo tenebroso.
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Estarei fora por quatro dias...acampa! uhu (:
E quando eu voltar eu ainda posto alguma coisa antes da minha viagem (ps. faltam 10 dias!!)

Beijos, e bom feriado!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Conto.


Era um dia frio, um inverno incomum no sul da Alemanha, ela estava saindo de casa, e logo que abriu a porta sentiu uma golfada de vento que a fez estremecer.
Ela estava sozinha, teria que viajar sozinha, talvez permanecer sozinha...interrompeu seu pensamento e se colocou a caminhar pelas ruas vazias, debaixo de um sol que se escondia por detrás de grossas nuvens, que vez ou outra decidiam fazer cair alguns floquinhos de neve.
No meio do caminho, após passar por uma mercearia, ela sentiu um olhar sobre suas costas, como se estivessem seguindo-na, virava rápido para ver se conseguia confirmar a loucura de sua mente, ou para saber se a quietude daquele lugar não estava lhe pregando uma peça. Mas nada encontrou, até que o seu respirar ofegante ficou o dobro mais alto, então percebeu que não era ela que ofegava, mas sim um homem gordo, de estatura média, que tentava acompanhar os passos da menina.
Com um sobressalto ela perguntou quem ele era, de onde ele tinha surgido, porque andava ao seu lado e para onde estava indo. Mas não obteve resposta. Nenhuma. O homem apenas andava ao seu lado, acompanhando seus passos, não ofegando mais, como se aquele gesto tinha apenas começado para assustá-la ou chamar sua atenção.
Enquanto andava, o homem, sem olhar para os lados, disse somente: "você não está sozinha". E isso bastou para que a menina formasse mais uma montanha de perguntas eufóricas para o homem, mas de nada adiantava, sua boca não se abria mais, seus braços não se descruzaram e ela percebeu o seu coração pulsando forte. Sabia que esses eram os primeiros sintomas do pânico.
A cada passo sentia os seus pés fincando-se no chão, ela pensou em parar, mas suas pernas movimentavam-se involuntariamente. Virou para a direita, e o homem virou também, andou por caminhos totalmente errados, e que não a levariam até a estação de trem, mas o homem estava com ela a todo o instante.
Que faria agora, com um estranho seguindo-a lado a lado? Teriam mais homens a sua espreita? E se parasse na estação? O homem faria alguma coisa a ela?
E mais uma vez ele repetiu: "você não está sozinha".
Seus maiores temores vieram a tona e seus pensamentos e pessimismos voaram alto em um balão negro. Ela estava quase chegando ao seu destino, quando o homem pegou em seu braço fazendo-a girar, andando no caminho contrário. Ela tentou se soltar, com tanto medo que suas pernas só continuaram a andar pela quantidade de adrenalina que se remexia dentro dela.
Mas foi quando a garota percebeu que o tempo estava mudando, o ar deixava aos poucos de ser gelado, e eles entravam agora em um parque, onde antes era coberto de neve, mas que em menos de cinco minutos transformou-se em um gramado verde e colorido.
Seu coração acalmou-se, e ali naquele lugar, ela sentiu paz. Como se todos os seus compromissos e medos tivessem sido apagados pela grandeza daquela transformação. Sentiu-se aquecida pelo sol que raiava sem nenhum impedimento, e o homem que segurava em seu braço também havia mudado.-Me desculpe, você que resolveu parar tudo o que estava fazendo para ler essa mera história, mas eu não achei palavras o suficiente para descrever o homem após sua trasformação, apenas sei que ele tinha uma feição amorosa, calma e amigável, mas que tranquilizou a menina-
Ela sentou-se no chão. Incapaz de compreender tudo que havia ocorrido. Olhou mais uma vez para o homem e ele lhe disse novamente: "você não está sozinha. Veja quem está lá fora do jardim"
Ela olhou brevemente para depois da cerca, onde a paisagem era fria e descontínua, e viu seus amigos e parentes, que ela sentia tanta falta.
"Agora olhe para mim" disse ele com a face brilhando. "Quando todos te abandonaram, eu caminhei com você, peguei em seu braço, e te trouxe até o meu jardim."
Foi então que ela se deu conta de que realmente não estava sozinha.

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Sim, eu me inspirei no livro "A Cabana" (rsrs).

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Deserto.

Eu já estava cansada de noites frias e dias escaldantes. Não havi mais água em minha arra e me faltava comida. Na verdade a comida estava bem ao meu lado, mas era preciso prepará-la, usar do tempo e da força até que pudesse ser digerida, e o meu cansaço era tamanhao que nem à minha própria comida fui capaz de prestar atenção.
Andava desamparada, vivendo de oasis em oasis, que logo desapareciam, e me faziam retonar aquele terrível deserto. Mas eu suportava, ao menos até aquela noite, suportei tudo pels minhas próprias forças, levando uma bagagem que ficava, a cada suspiro, um pouco mais pesada.
Até que nesta mesma noite, fria, e com ventos que nada mais me permitiam a não ser me encolher e me render à sua fúria. Foi assim que Ele me encontrou Chorando, chamando por socorro no meio de um deserto frio e violento, com aminha bagagem prendendo-me ao chão e não me permitindo prosseguir.
Em questão de segundos eu nãosentia mais o vento, a bagagem que me pendia foi substituída por braços afetuosos que me pressionavam a um colo quente e seguro. O mais reconfortante e consolador que eu jamais havia experimentado.
Quenado a nooite havia passado, contemplei o sol, temerosa de mais um dia sem alimento , insuportavelmente quente e cheio de ilusões. mas pensar dessa forma foi meu maior equívoco. Aquele colo, que me consolou na nite anterior tinha me restaurado. Me dando ânimo para buscar meu alimento, prepará-lo, digeri-lo, e assim me dando forças de verdade, para caminhar em direção à um oasis, que não era mais uma ilusão, um lugar com água da mais pura, daquela que te faz nunca mis ter sede. Um lugar lindo, perfeito, onde o meu consolador estaria me esperando, para termos uma longa conversa, que nos traria intimidade. Um lugar o qual eu nunca mais quis deixar.

Boa semana a todos (: